Com essa temática nos encontramos para estudar nos dias 23 e 24 de novembro de 2019 na Comunidade Senhor dos Passos em Ipatinga/MG.
Iniciamos lembrando o nome de Mulheres que nos identifica na caminhada. O grupo não citou Eva, e a Assessora lembrou que Eva foi traduzido na Bíblia grega como Zoé = VIDA.
Fizemos uma introdução a Gênesis de 1- 11, e depois um trabalho em grupo das Mulheres que não ficaram no anonimato. Sara, Ágar, Rebeca, Raquel e Lia, Diná e Tamar. Ao fazer memórias dessas Mulheres fizemos descobertas que nos instigam no contexto atual a desvendar tradições e contradições.
Aprendemos que a dança era uma forma das mulheres se organizar e reunir. Com os pés no chão da vida às mulheres dançavam e assim garantiam a luta de seu povo inspiradas no Deus Libertador.
Recordamos e dançamos da tradição Israelita a “dança da luz” ( Tefilah-On ), uma bonita ciranda pra fluir as energias dos nossos corpos. Seguimos com o estudo das mulheres da narrativa do Êxodo e percebemos que havia solidariedade e cumplicidade entre elas. Sefra e Fua ; a mãe de Moisés, Jocabed; a filha do faraó e Miriam ; as sete irmãs que eram pastoras no deserto. Colocadas na condição de sexo secundário,muitas delas sequer foram nomeadas na Bíblia, outras sofreram marcas profundas em seus corpos violentados e abusados em defesa da honra da Cultura Patriarcal.
Aprendemos com as mulheres da caminhada do povo da Bíblia com sua sabedoria, resistência e teimosia que sem elas não haveria êxodo. Adentramos no Tribalismo ou Confederação das Tribos com destaques para Débora, Jael, Ana e a mulher do Levita. Enfim, é um estudo que não se esgota o assunto, para tanto daremos continuidade com datas já agendadas pra o próximo ano.
Agradecemos muito a disponibilidade da Assessora Mercedes Lopes que com sua experiência nos ajuda a desvelar o que estava oculto.
Pelo CEBI-MG/Vale do Aço
Angela Vilela